quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Consuma mais zinco e deixe sua saúde protegida


O ZINCO é o mineral essencial para fortalecer o sistema imunológico
POR FERNANDO MENEZES - ATUALIZADO EM 02/08/2013


Ter uma alimentação rica em minerais é essencial para manter a saúde em dia. Mas, entre tantos nutrientes, um deles assume papel de destaque: o zinco. "Esse mineral é essencial para que nosso corpo continue funcionando de maneira eficiente. Ele nos protege de um número grande de doenças e ajuda a combater outras que já se instalaram em nosso organismo", diz a nutricionista Natalia Lauterbach, da rede Mundo Verde, em São Paulo.
A falta de zinco na alimentação é um problema sério, que segundo a Organização Mundial da Saúde, está ligada a muitos casos de mortes, já que esse mineral tem função importante em nosso sistema imunológico. O problema é mais comum em países menos desenvolvidos, mas a carência de zinco atinge também países mais ricos. De acordo com a OMS, a população brasileira tem um consumo moderado de zinco, mas não o ideal, ficando abaixo de países como Uruguai, Chile e Venezuela. "O consumo mínimo indicado de zinco é de sete miligramas por dia para as mulheres e nove para os homens, mas pode variar conforme a idade. Para os idosos, por exemplo, o número sobe para oito entre as mulheres e 11 para os homens. No Brasil, temos um número um pouco inferior a esse", diz a nutricionista.  
Papel no organismo
O principal papel do zinco no organismo acontece no sistema imunológico. "O zinco é importante tanto para a síntese de células imunológicas como em sua ação de defesa contra vírus, bactérias e fungos", diz Natália Lauterbach. 
De acordo com a OMS, pessoas que não consomem quantidades suficientes de zinco têm maiores chances de sofrer com ação de agentes infecciosos, e por isso, passam mais tempo doentes se comparadas com aquelas que têm uma ingestão de zinco adequada. 
O zinco também protege o organismo por ter ação antioxidante, diminuindo a quantidade de radicais livres em nosso corpo. Esse tipo de molécula, afeta negativamente as funções das células, aumentando as chances de desenvolver tipos diferentes de câncer. 
Além disso, aproximadamente 100 enzimas diferentes precisam do zinco para conseguir catalisar reações químicas que mantém as funções celulares eficientes. Por isso, o zinco, além de ter papel importante em nossa imunização, ainda ajuda praticamente todo o corpo a funcionar melhor. 

Nutrição infantil
O zinco é ainda mais importante para as crianças. A ingestão adequada desse mineral é essencial para que os pequenos cresçam de forma saudável. De acordo com a OMS, algumas das maiores causas de morte infantil são diarreia- que ainda causa 18% das mortes entre crianças no mundo- e pneumonia, dois problemas que tem relação direta com a falta de zinco. 
"O sistema imunológico das crianças é mais frágil que o dos adultos, por isso uma alimentação rica em zinco é essencial", diz a nutricionista. Para se ter uma ideia da importância do zinco na alimentação de uma criança, uma das ações mais realizadas pela Organização Mundial da Saúde para diminuir os casos de mortalidade infantil em países pobres é incluir suplementos de zinco na dieta. Desde que essa medida foi adotada no final da década de 1980, os casos de morte por diarreia no mundo em crianças com menos de cinco anos caíram de 4,5 milhões para 1,8 milhões em 2006.
 De acordo com uma pesquisa realizada pela Unicef em 2009, suplementos de zinco para gestantes pode prevenir várias complicações durante o parto e ainda ajudar o bebê a ganhar peso após o nascimento, reduzindo o risco de infecção. Por isso, é indicado que as grávidas consumam, diariamente 12 mg de zinco.  

Sintomas da falta de zinco
Idade
Homens
Mulheres
1 a 3 anos
3,0 mg
3,0 mg
4 a 8 anos
5,0 mg
5,0 mg
9 a 13 anos
8,0 mg
7,0 mg
14 a 50 anos
8,0 mg
7,0 mg
> 50 anos
11,0 mg
8,0 mg

Como o zinco atua em diversas funções de nosso corpo, a falta dele tem consequências, como fragilidade do sistema imunológico, ferimentos que não cicatrizam, dificuldade de sentir gosto salgado de alimentos, problemas na pele (psoríase), aumento dos níveis de glicose no sangue, pele seca e amarelada e mau funcionamento do fígado. 
"Entre todos esses problemas, o que mais preocupa é o efeito que a falta de zinco provoca sobre o sistema imunológico. Isso faz com que o organismo fique muito mais exposto a todas as doenças infecciosas", explica a nutricionista. 


Fontes de zinco

Uma alimentação balanceada fornece as quantidades diárias de zinco para que nosso corpo fique protegido. Os alimentos 
campeões desse nutriente são as ostras, mas outras fontes mais comuns podem fazer parte de nosso cardápio diário. 
"Uma dieta com oleaginosas, como nozes e castanhas, todos os tipos de carne, arroz e pão integrais já faz o nosso sistema imunológico funcionar melhor", diz a nutricionista. Além desses alimentos, a semente de abóbora, aveia, feijão e leite integral também são boas fontes desse mineral. 
Mas, em alguns casos, apenas a alimentação não consegue fornecer ao corpo a quantidade que falta de zinco. "Alimentos são sempre a melhor opção, mas em alguns casos, com o aconselhamento de um médico, é necessário investir nos suplementos para atingir as doses diárias desse mineral", diz Natalia Lauterbach. 
Além disso, de acordo com a nutricionista, pessoas que sofrem com acrodermatite enteropática (falta de absorção de zinco pelo intestino), diabetes, transtornos alimentares, doenças intestinais e doenças renais podem precisar de suplementos de zinco para compensar a falta de absorção causada por esses problemas.  

Combinações poderosas
Alimento
Peso
Quantidade de zinco (mg)
Ostras
86 g
38
Nozes
100g
4,0
Castanhas
100g
4,0
Carne bovina
130g
4,0
Carne de frango
180g
1,5
Arroz integral
40g
1,0

Farelo de aveia
94g
2,9
Leite integral
240g
1,0
Feijão
50g
1,15
Semente de abóbora
20g
1,3
Pão integral
80g
1,6

De acordo com o U.S. Department of Agriculture, várias porções de alimentos devem ser combinadas para que a cota diária do mineral seja atendida. Para ilustrar esta recomendação, podemos dizer que uma porção de carne bovina (4 mg de zinco), duas de arroz integral (2 mg), e duas de leite (2 mg) por dia fornecem no total 8 mg de zinco, o que representa o consumo indicado para adolescentes e adultos. 

Consumir durante o dia uma porção de pão integral (1,6 mg), farelo de aveia (2,9 mg) duas porções de arroz integral(2,0 mg), feijão (1,15mg) uma de carne de frango (1,5mg) já é o suficiente para um adulto atingir as quantidades recomendadas desse mineral. 

Excesso também faz mal

Mesmo que esse mineral seja essencial para o nosso organismo, consumi-lo em excesso (mais de 50 miligramas por dia durante semanas), pode fazer mal à saúde. Isso acontece por causa da relação do mineral com as moléculas de cobre no organismo. "Quando os níveis de zinco estão muito altos em nossa corrente sanguínea, a quantidade de cobre diminui, deixando a pessoa com deficiência desse outro mineral", explica a nutricionista. 
Os principais sintomas de excesso de zinco e falta de cobre no organismo são diarreia, sonolência, letargia, enjoo e vômitos frequentes. "Por isso, antes de tomar suplementos, é preciso saber se eles são realmente necessários e qual a dose indicada", diz a especialista. 



Fonte: www.minhavida.com.br

domingo, 24 de março de 2013

CHIA

bandeira azchia





Chia Sementes

Superalimento: chia

 Salvia hispanica , vulgarmente conhecido como chia , é uma espécie de planta com flor da hortelã família, Lamiaceae , nativo da América Central e sul do México e da Guatemala. O século 16 Codex Mendoza fornece evidências de que foi cultivada pelos astecas no período pré- columbiano ; historiadores econômicos têm sugerido que ela era tão importante quanto o milho como alimento.  A Chia ainda é usado no México e Guatemala, como sementes inteiras  para bebidas nutritivas e como fonte de alimento.(Wikipedia)
O grão é fonte de ômega-3, proteínas, fibras, substâncias antioxidantes e minerais como fósforo, cálcio, ferro e magnésio. Assim, a chia é uma importante parceira contra diversos problemas de saúde.
Por ser rica em fibras, prolonga a saciedade (devido a sua digestão mais lenta) e melhora o trânsito intestinal. Contém muito mais ômega-3 do que a linhaça. Essa gordura benéfica previne doenças cardiovasculares. Além de ser um alimento anti-inflamatório, ela tem ação no controle da pressão arterial e na redução do colesterol e dos triglicérides.
O tratamento do câncer de mama também ganha reforços com o grão. Em um estudo com cobaias, foi constatado que os animais alimentados com o seu óleo tiveram uma diminuição no tamanho do tumor e no número de metástases.   O grão colabora na prevenção de tumores, pois apresenta um alto teor de antioxidantes.
É possível adicioná-la a frutas, cereais, saladas, sopas e iogurte. Moída, é uma substituta da farinha em receitas  (pois ajuda dar liga)  de massas, pães, e biscoitos. Ao contrário da linhaça, a chia não precisa ser triturada para liberar o ômega-3.






7 boas razões para começar a comer sementes de Chia

7 boas razões para começar a comer sementes de Chia
  1. Ajudar a perda de peso. sementes de Chia são populares para perda de peso. Eles reduzem os desejos de comida. Este bloqueio da absorção de calorias torna um ajudante grande dieta.
  2. Sentir-se satisfeito mais rápido: Eles também podem ajudar a sua dieta, fazendo você se sentir completo. Isto é porque absorvem 10 vezes o seu peso em água, formando um gel volumoso.
  3. Hidratação para os atletas: Eles também são grande aliado para os atletas, pois o "gel chia" pode hidratar o corpo.
  4. Reduzir a pressão arterial: Há evidências que sugerem que eles podem reduzir a pressão arterial.
  5. Omega-3: Eles são a mais rica fonte vegetal de ômega-3 (as gorduras vitais) que protegem contra a inflamação , tais como artrite e doenças do coraçãoNa verdade, eles contêm mais ômega 3 do que o salmão!
  6. Benefícios para diabetes:  Os estudos indicam que eles podem controlar o açúcar no sangue . Isso leva os cientistas a acreditar que sementes de chia podem ter grandes benefícios para os diabéticos.
  7. Eles são mais fáceis de digerir do que as sementes de linho, e não precisam  serem moídos.

ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE A CHIA  


  1. Sementes de chia: você deve adicionar à sua dieta?Sementes de chia oferecem benefícios de saúde superiores aos semelhantes alimentares de sementes comestíveis, como linho ou sementes de gergelim. De acordo com o United States Department of Agriculture (USDA), seis colheres de chá de sementes de chia contém 5 miligramas de  sódio , 18% da ingestão diária recomendada de  cálcio, 27% ​​de suas necessidades de fósforo e 30% do manganês. Em adição aos ingredientes importantes, sementes de chia contêm os seguintes nutrientes:
    Omega-3 os ácidos graxos  - Sementes de Chia são uma excelente fonte de ômega-3, os ácidos graxos. Este nutriente é importante porque é um óleo essencial, o que significa que o corpo não pode produzir por si próprio e, portanto, tem de ser obtida a partir de alimentos. O ômega-3 desempenha um papel fundamental na função imune, crescimento celular, e a saúde do coração. Peixe, linhaça e óleo de peixe são as fontes mais conhecidas de ômega-3 os ácidos gordos, mas as sementes de chia também contêm uma quantidade significativa desse nutriente.
    Fibra  - Sementes de Chia adiciona fibras para as suas refeições: apenas duas colheres de sopa contêm 11 gramas de fibra alimentar. A American Dietetic Association afirma que as mulheres devem consumir pelo menos 25 g de fibras totais a cada dia, enquanto os homens devem consumir pelo menos 38 g por dia. Como as sementes de chia são tão ricas em fibras, elas podem realmente ajudar a reduzir a sensação de fome. A fibra ajuda o organismo a retardar a absorção do açúcar no sangue, trabalha para melhorar a digestão, e faz você se sentir satisfeito durante mais tempo.
    Proteína  - Duas colheres de sementes de chia igual a 4 gramas de proteína. A proteína dietética é quebrada em  aminoácidos  que auxiliam na digestão de alimentos desde que a reparação dos tecidos. A proteína é também outra grande fonte de energia para o seu corpo  queimar, proporcionando 4 calorias por grama. É um nutriente importante pós-treino e depois de exercícios físicos, pois ajuda na formação da musculatura.
    Antioxidantes  - Sementes de Chia contêm um alto nível de  antioxidantes , os nutrientes que podem reduzir o dano celular, que contribui para a saúde do coração deficiente. Os antioxidantes ajudam as células do seu corpo reparar os danos causados ​​pelos radicais livres, tais como fumaça de cigarro, poluição, pesticidas nos alimentos, e outras toxinas.
    Um fato pouco conhecido é que as sementes de chia são um tipo de grão inteiro. Os grãos integrais contêm todas as partes do núcleo de grão: o germe, ou revestimento exterior, o que é uma boa fonte de essenciais  os ácidos gordos  e  as vitaminas B , o endosperma, que é rico em amido, e o farelo de trigo, o que é muito rico em fibras . O complexo  de carboidratos  que são encontrados em sementes de chia e outros produtos de grãos inteiros digerem lentamente e não aumentam os níveis de açúcar no sangue. Carboidratos complexos atuam como combustível do seu corpo, e fazer contribuições significativas para a produção de energia, então as sementes de chia podem desempenhar um papel vital na manutenção da sua fonte de energia.
    No geral, mais  pesquisas  precisam ser feitas para verificar as alegações de saúde para várias sementes de chia porque os estudos clínicos sobre a eficácia de sementes de chia ainda são limitados. Enquanto a maioria dos estudos existentes em seres humanos mostraram que o consumo de chia trazem alguns benefícios saudáveis ​​para o coração.
    2. Quais são algumas formas de adicionar sementes de chia para a  dieta?
    Você pode encontrar sementes de chia em muitos supermercados convencionais, lojas de alimentos saudáveis ​​e lojas de vitaminas. Sementes de chia tem um sabor suave, de nozes que os torna fácil de adicionar a alimentos ou bebidasAs sementes absorvem água muito facilmente e desenvolvem uma textura gelatinosa quando molhado, por isso é fácil para misturá-los em pratos cozidos, sucos, iogurtes, shakes, sorvetes, etc.. Os brotos de chia também são comestíveis! Você pode adicioná-los a saladas, sanduíches, ou sopas. 

Fonte:  http://www.azchia.com/chia-seeds-history

/http://www.takepart.com/article/2013/01/23/jane-says-believe-hype-about-chia-seeds




domingo, 3 de fevereiro de 2013

Chame atenção por sua beleza natural!


OS ALIMENTOS E SUA AÇÃO NATURAL PARA A BELEZA

Alguns alimentos são verdadeiros aliados quando o assunto é ficar bonita! Os alimentos têm o poder de aumentar a beleza natural. Portanto, quando o assunto é alimentação aplicada à estética, deve-se ressaltar que o uso dos alimentos corretos é capaz de provocar uma melhora na aparência, tornando-a mais saudável!
Alguns alimentos são fontes naturais de substâncias que auxiliam na criação e manutenção de um aspecto saudável. A cenoura, por exemplo, possui o betacaroteno, que dá a cor alaranjada ao alimento. Importante antioxidante, esta substância é capaz de combater os radicais livres, auxiliando, desta forma, a manutenção da saúde da pele, cabelos, unhas.
Já a couve é rica em clorofila, que ajuda a oxigenar as células, auxiliando, por exemplo, na prevenção e combate à celulite.
O licopeno, encontrado no tomate e que confere a cor vermelha ao alimento, é um poderoso antioxidante, agindo contra os radicais livres e auxiliando no aumento da aparência saudável.
atum, por sua vez, é uma das fontes de maior concentração de ômega 3, ácido graxo que auxilia na manutenção e reconstituição de membranas celulares.
abacate é rico em glutationa, poderoso antioxidante, auxiliando na manutenção da jovialidade das células.
No nosso cardápio da beleza, também podemos incluir a soja, que possui uma substância denominada isoflavona, que atua diretamente na recomposição dos hormônios, sobretudo no período de menopausa das mulheres.
Por último, podemos citar a linhaça como um alimento da beleza. Neste alimento, encontramos a lignana, que age como um hormônio natural, tendo efeito antioxidante, além de atuar no combate aos sintomas da tpm, deixando a mulher mais bonita e autoconfiante.
Dica: Peixes como atum, sardinha, salmão e truta são fontes de ômega 3, substância antioxidante que atua no combate aos radicais livres. A inclusão destes peixes pelo menos três vezes na semana auxilia na manutenção do aspecto jovial e na beleza da pele, sobressaltando o aspecto de saúde.
** O rabanete, apesar de não ser tão conhecido, tem função diurética, auxiliando na eliminação de toxina. Outros alimentos que também apresentam esta característica de “limpar” o organismo são abacaxi, melancia e cebola.
*** A vitamina E também auxilia na manutenção do aspecto saudável e bem cuidado da pele. Encontramos esta substância em cereais integrais, azeite de oliva, milho e soja. 
**** Lembra quando compramos sabonetes com enxofre para combater a oleosidade da pele? Também é possível ingerir esta substância na sua forma orgânica, ajudando, sobretudo, no processo de eliminação de toxinas. Podemos encontrá-lo em alimentos como castanhas, ovos e alho.
Ariane Bomgosto

Saiba qual fruta certa comer em cada momento do dia
É necessário consumir entre três e cinco porções de frutas por dia para absorver boas quantidades de vitaminas, minerais e antioxidantes presentes no alimento

Importantes fontes de vitaminas, minerais e fibras, as frutas devem fazer parte da dieta diária. O ideal é consumir entre três e cinco porções do alimento, que também é rico em antioxidantes, fundamentais para prevenir o acúmulo de radicais livres e evitar processos inflamatórios no organismo.

"No mínimo, é necessário ingerir uma porção no café da manhã, outra no lanche da tarde e uma terceira na ceia, por exemplo", aconselha Perla Menezes, nutricionista e mestre em farmácia de Ribeirão Preto (SP). E o mais indicado é variar para diversificar os nutrientes absorvidos. "Para a sobremesa, opte por abacaxi ou mamão, que possuem enzimas importantes para facilitar a digestão. Ou ainda escolha frutas ricas em vitamina C, como laranja, manga, goiaba, acerola e caju, já que a substância melhora a absorção do ferro de origem vegetal ingerida na refeição", orienta Mauro Takahashi, nutricionista com Programa de Aprimoramento pelo CeMENutri (Centro de Metabolismo em Exercício e Nutrição) da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo), de Botucatu (SP).

Antes e depois do treino
A banana é apontada pelo nutricionista como a mais indicada para ser consumida imediatamente antes ou até mesmo durante o exercício. "A fruta possui ótima digestibilidade e é uma boa fonte de energia. Outras opções são as frutas secas, que também fornecem energia, vitaminas e minerais em pouco volume de alimento", diz Takahashi.

Porém, antes da atividade física, evite frutas com grande quantidade de fibras, como laranja com bagaço, mexerica, manga e frutas com casca, que podem causar um desconforto gástrico. "Também exclua do pré-treino aquelas ricas em gordura, como abacate, açaí e coco", lista Perla.

Para depois da corrida, boas alternativas são ameixas, uvas, tâmaras, abacaxis, suco de laranja e suco de manga, que têm alto índice glicêmico e colaboram para a reposição de glicogênio muscular.
30/08/2012
Fonte: www.terra.com.br

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Refeição de canudinho





Os shakes fazem perder peso rapidamente, é fato.  Mas, sem equilíbrio alimentar, será por um curto período de tempo.  E o pior: os quilos podem voltar em dobro.


Criados nos Estados Unidos nos anos 1980 com a promessa de serem substitutos nutritivos e de baixa caloria para as refeições comuns, os shakes engrossam a lista de soluções milagrosas para ficar de bem com a balança.  Mas será que realmente cumprem as promessas da embalagem?

Antes de optar pelas chamadas "refeições de canudinhos", vale lembrar que uma dieta equilibrada e não restritiva é fundamental para alcançar o peso ideal a longo prazo e driblar o grande vilão dos regimes - o interminável "emagrece e engorda", também chamado "efeito sanfona".  Assim, o primeiro passo para fazer as pazes com a balança é consultar um nutricionista.
"Não é recomendável tomar esses shakes por conta própria, sem orientação", alerta Antonio Herbert Lancha Jr., chefe do Laboratório de Nutrição e Metabolismo Aplicados à Atividade Motora da Universidade de São Paulo (USP).
Mesmo sob orientação, o uso dos shakes deve ser restrito e substituir, no máximo, uma refeição por dia.  Nesse caso, as demais refeições devem ser completas, de modo a suprir as carências nutricionais.  Também é preciso considerar o gasto calórico diário - quem pratica atividade física, por exemplo, precisa ingerir mais calorias que uma pessoa sedentária.  Por isso, o ideal mesmo é buscar o equilíbrio.
Na hora de perder peso, nenhum nutriente (carboidrato, lipídios, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais) deve ser deixado de lado.  O vaivém da balança causado pela falta de equilíbrio alimentar pode levar a variações de pressão arterial, glicemia, resistência à insulina e colesterol, entre outros problemas potencializados pelo efeito sanfona. "Soluções imediatistas podem ser mais prejudiciais do que permanecer acima do peso", diz Lancha Jr..

Restrições alimentares
É difícil resistir à tentação de perder peso rapidamente, sem se esforçar para mudar os hábitos.  Mas, além de não contribuírem para a reeducação alimentar, os shakes também não são alimentos completos.  "Nenhum deles é capaz de suprir completamente a necessidade alimentar", afirma Lancha Jr.  Segundo a nutricionista esportiva e clínica Cíntia de Castro Gimenes, as "refeições de canudinho" possuem uma quantidade restrita de calorias e gorduras.  "Elas também apresentam porcentagem excessiva das calorias em forma de proteínas, carboidratos simples e corantes, e não seguem com o consumo de shakes também
 as proporções de nutrientes de uma dieta balanceada."  O emagrecimento rápido alcançado com o consumo de shakes também causa a perda de massa muscular, água, eletrólitos e minerais em vez de gordura, além de desregular o metabolismo, que fica mais lento.
A receita para o tratamento do sobrepeso e da obesidade, lembra Cíntia, é considerar as diferenças individuais e alterar a rotina, com a adoção de uma vida mais ativa e de uma dieta mais equilibrada.
"Não apenas por um curto período de tempo, mas para toda a vida e para toda a família", salienta.
Ela cita, ainda, os preceitos do guia alimentar do Ministério da Saúde.  "Para emagrecer com saúde; é preciso adotar um modo de vida saudável, com uma prática alimentar balanceada, consumo de alimentos de preferência in natura, integrais ou pouco processados, além da adoção de outras atitudes como a diminuição do sedentarismo."


Vale lembrar
Em vez de optar pelos shakes para ficar mais feliz com o seu corpo, experimente comer de tudo, mas em menor quantidade.  Reduza frituras, doces, refrigerantes e alimentos gordurosos, beba bastante água, não fique mais de três horas sem comer (tenha sempre à mão frutas, iogurtes ou barras de cereais) e não deixe de se exercitar.  Essas pequenas mudanças de hábito podem fazer uma grande diferença e ajudar você a ter mais saúde e autoestima de maneira equilibrada e duradoura.



Revista: FLEURY Saúde em dia - Edição 24   

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Quem inventou que carne de frango tem hormônio?





Quem insiste em afirmar um absurdo desse, é porque atesta ser um tremendo ignorante no assunto. O pior, quem divulga tal afirmativa não possui credenciamento para comentar o que não conhece.  Até aí, tudo bem,  porque, em nosso país, temos liberdade de expressão.  Mas, abusar do seu direito de informar sem conhecimento,  já é demais!
Associar o uso de hormônios com nutrientes, vitaminas, minerais, aminoácidos, etc., na ração de frangos tem sido muito comum ultimamente entre profissionais de marketing e de comunicação, e até mesmo outros profissionais, que não têm conhecimento do que estão afirmando.  A avicultura brasileira NÃO utiliza hormônio na alimentação de suas aves.  E mais, esta prática além de proibida é completamente inviável.

Veja a seguir um artigo do Dr. Mário Penz publicado na revista Avicultura Industrial ed. 1117, em 2003.

Esclarecimento à população
Desde que a produção intensiva de frangos teve seu início, ainda na década de 60, os empresários e os técnicos do setor têm convivido com a avaliação, geralmente de leigos, de que estas aves necessitam da adição de hormônios em suas rações.  Na realidade, quando se trata de manifestações individuais e de pessoas de pouca representatividade pública, as consequências são irrelevantes.  Entretanto, muitas considerações têm sido feitas por médicos, nutricionistas e representantes de entidades protetoras do bem-estar da sociedade e que repercutem mais significativamente.  Esta constatação é absurda e, em algumas circunstâncias, tem comprometido o setor, que fica obrigado a justificar-se quando, na verdade, não há razão para tal, uma vez que a avicultura brasileira não usa deste expediente para ter o desempenho de suas aves favorecido.
O desenvolvimento dos frangos de corte está baseado fundamentalmente em uma intensa atividade de pesquisa na área genética, nutrição, sanidade e no entendimento das relações destes conhecimentos por meio do manejo nas granjas. 
No final da década de 70, os pesquisadores, a partir dos dados de desempenho observados no passado próximo, podiam prever que os frangos, a cada ano, precisariam um dia a menos para atingir o mesmo peso obtido no ano anterior.  Esta estimativa vem se confirmando e tudo indica que, pelo menos até os próximos anos, estes valores continuarão sendo observados.

Proibido por Lei:
Tentando justificar o absurdo, gostaria inicialmente de sustentar minha argumentação pelo lado legal do uso de hormônios ou de substâncias citadas como quimicamente semelhantes aos hormônios.  No Brasil, o emprego destas substâncias é proibido.  Desta forma, não há a possibilidade de livre comércio das mesmas em nosso País.  Sendo assim, o primeiro impasse que a indústria avícola teria que superar seria o contrabando contínuo e sistemático de produtos que tivessem hormônios em suas composições.  Pelo tamanho da indústria avícola brasileira e pelo volume de ração produzido para frangos de corte no Brasil (cerca de 10 milhões de toneladas de ração/ano) este comércio seria impossível de ser mantido sem que ocorresse qualquer denúncia clara, objetiva e não simples especulações levianas do emprego sistemático dos mesmos.

Desenvolvimento genético
Outro aspecto importante, e que não pode ser ignorado, é que um número significativo de empresas avícolas brasileiras exportam frangos de corte para vários países do mundo.  A propósito, nosso País é o segundo maior exportador mundial, perdendo em volume somente para os Estados Unidos da América (dados de 2003).  Como a indústria brasileira poderia correr esse risco de ter seu produto condenado pela presença de alguma substância que viesse a comprometer a qualidade do produto exportado?  Aliás a cautela da indústria brasileira é muito grande e várias substâncias químicas, além de hormônios, que não são aceitas internacionalmente não são usadas, mesmo nas rações de frangos que serão consumidos no Brasil, para evitar qualquer risco de contaminação cruzada.
Então, a pergunta que fica é: por que as aves produzidas pela indústria avícola brasileira são tão precoces e tão diferentes daquelas produzidas de forma extensiva, ou em fundo de quintal (como as galinhas caipiras)?
Os frangos de corte produzidos pela indústria avícola, embora da mesma espécie daqueles produzidos extensivamente, são oriundos de linhagens comerciais que vêm sendo geneticamente desenvolvidos ao longo dos anos, e resultado de intensas pesquisas, exatamente para serem mais precoces e produzirem carcaças de melhor qualidade.

Cor diferente e gordura menos consistente
Outra indagação frequente é: por que as carcaças de frango de corte produzidas pela indústria avícola são, muitas vezes menos amarelas, mais pálidas, e têm uma gordura menos consistente que aquela das aves produzidas no fundo do quintal?  A resposta para isso é muito simples e, mais uma vez, nada tem a ver com o emprego de hormônios.  A pigmentação dos frangos tem sido menos intensa pelo uso de alimentos alternativos que não dispõem de pigmentos nas suas composições e que terminam sendo absorvidos pelas aves como aqueles que têm milho, alfafa, etc.  Entretanto, deixar um frango pigmentado é muito fácil.  Porém a coloração amarela em nada altera a qualidade nutricional da carcaça.  Esta característica é puramente estética e há países como o México e a Argentina que preferem carcaças mais pigmentadas que aquelas produzidas no Brasil e em alguns países europeus. 

Outras considerações:
1º ) Os hormônios de crescimento são substâncias proteicas e se fossem usadas nas dietas não teriam efeito farmacológico, pois seriam quebrados/destruídos pela digestão das aves.  Portanto, seria pouco inteligente usá-los em dietas, pois não teria eficácia.  Também não podem ser injetados, pois imaginem só, injetar aproximadamente 5 bilhões de pintinhos.  Seria uma tarefa insana e dispendiosa, consumidora de mão de obra e desnecessária.

2º ) O maior ganho de peso das aves é originário de mais de 40 anos de pesquisas em seleção genética, determinação de exigências nutricionais e balanceamento de cada nutriente da dieta, ambiência adequada com controles de temperatura, umidade do ar e ventilação das instalações, monitoria e controle de doenças da produção e zoonóticas e, adequado manejo da produção, transporte e transformação do frango em carne.

3º ) A maior parte da carne de frango é produzida em grandes empresas integradas ou cooperativas, às quais adotam práticas de manejo e controles rígidos de produção a fim de produzir uma ave sadia e não estressada.  O frango é criado em galpões construídos e equipados para prover condições ambientais ideais para melhorar o bem-estar e o conforto das aves.  São alimentadas com rações balanceadas, à base de milho, farelo de soja, minerais e vitaminas.  A nutrição das aves é uma ciência altamente desenvolvida e sofisticada, sendo que o conhecimento existente, hoje, nessa área, é bem mais avançado que na própria nutrição humana.

4º ) O abate é realizado em frigoríficos altamente tecnificados, sendo cada vez maior o grau de automação das operações de abate e processamento.  As práticas de higiene empregadas na manipulação da carne são extremamente rígidas.  Boa parte das indústrias adota programas de redução de riscos e de controle de pontos críticos HACCP , bem como outros procedimentos sugeridos pelo Codex Alimentarius, órgão da FAO, encarregado de elaborar normas para a produção de alimentos.
Durante o abate e o processamento, existe a inspeção sanitária realizada por médicos veterinários do governo.  No Brasil, mais de 70% das aves abatidas são inspecionadas pelo SIF, Serviço de Inspeção Federal.  O restante, conta com a inspeção de veterinários dos governos estaduais ou municipais.  De acordo com a legislação em vigor, para ser exportada ou comercializada fora do Estado de origem, a carne deve ser inspecionada pelo SIF.  Além de todo esse rigor na produção, como a carne de aves  não é consumida crua, o risco de intoxicação alimentar devido à contaminação bacteriana é praticamente zero, uma vez que o calor do cozimento, da fritura ou do processo de assar elimina a maior parte das bactérias eventualmente existentes. 
um frango atinge o peso de 2.300 gramas com 40 dias de idade.  Isso é fruto de um intenso trabalho de seleção e melhoramento genético realizado nos últimos anos, bem como do manejo e da nutrição balanceada.  Essa velocidade de crescimento NÃO tem nada a ver com a utilização de hormônios, como pensam muitas pessoas.  Como vimos, além de ser proibido no Brasil, o uso de hormônios é totalmente inviável, pois não há tempo hábil para que haja efeito nas aves, devido ao ciclo de vida curto do frango.

Por todo esse exposto, afirmações negativas cada vez mais frequentes sobre problemas com a qualidade do frango brasileiro têm deixado produtores, técnicos e cientistas perplexos com o grau de desinformação de alguns setores da sociedade.
Infelizmente, a confusão surgiu com o termo promotor de crescimento, utilizado na avicultura para designar alguns produtos que às vezes são empregados na alimentação das aves.  São os antibióticos ou outros antimicrobianos que, colocados na ração, têm como objetivo diminuir a flora bacteriana indesejável existente no aparelho gastrintestinal.  Com isso, melhora o aproveitamento do alimento ingerido e a saúde das aves.  E que em nada interferem na saúde humana.

O consumidor pode ficar tranquilo.  O controle de qualidade das empresas e do governo é extremamente rígido a fim de garantir a oferta de um alimento saudável e seguro.  A carne de frango produzida no País tem qualidade e é um produto saudável e indispensável na mesa do brasileiro.  Continuando com preço baixo e acessível a todas as camadas da população, comparada às carnes bovinas, a carne de frango estará ajudando a criar gerações de brasileiros melhores alimentados e nutridos.  Continuando a ser exportada, ajudará a equilibrar a balança de pagamentos do País, trazendo dólares e divulgando o nome do Brasil no mundo



Fonte: aviculturaindustrial.com.br
          Dr. Mário Jorge Penz, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
          Professora Doutora Vera Moraes, Zootecnista da UNESP - Jaboticabal - SP