quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

COMO PERDER PESO SEM SOFRIMENTO


Um corpo belo e esbelto é, hoje em dia, o objetivo de muita gente.  Sem dúvida alguma, as pessoas magras têm menos doenças e vivem mais tempo dos que as que têm excesso de peso.  As imprudentes dietas ditadas pela moda falham quase sempre.  Por isso, emagrecer de maneira natural é uma boa alternativa.
As pessoas que querem perder peso seguem uma multiplicidade de conselhos confusos, desde a retirada brusca da dieta de alguns nutrientes importantes como proteínas, carboidratos, gorduras, ou até mesmo substituindo uma refeição completa pelos "insanos" shakes. Felizmente, emagrecer não implica seguir as dietas da moda ou os padrões absurdos da alimentação.  Com uma dieta equilibrada de alimentos naturais, pobre em gorduras e açúcar, a maior parte das pessoas consegue perder peso com segurança e maneira simples, estabelecendo padrões saudáveis de alimentação para a vida inteira.

Obs.: Quem estiver seguindo qualquer tratamento deve consultar o médico antes de iniciar uma dieta.

Para algumas pessoas, a mudança para uma dieta de baixo teor de gorduras e açúcar obriga apenas a pequenos ajustes em seus hábitos alimentares.  Para outras, significa uma mudança radical no estilo de vida, para que os resultados sejam permanentes.  Pode ser necessário algum tempo para que a pessoa se habitue às mudanças, mas os efeitos em termos de saúde, o aumento da vitalidade e a significante perda de peso constituem um importante incentivo para insistir, mesmo que de vez em quando ocorram deslizes ocasionais.

Essa dieta natural  para emagrecer é baseada nos mesmos alimentos que constituem qualquer dieta saudável: frutas, saladas, vegetais, cereais integrais, leguminosas e pequenas quantidades de peixe, carnes magras e produtos lácteos, e as famosas oleaginosas. 
A dieta média diária de muitas pessoas contem cerca de 100g de açúcar e igual quantidade de gordura - bem mais que o necessário.  Cortando essas quantidades pela metade, não se exclui nenhum nutriente essencial - desde que o resto da dieta seja equilibrado -, mas evitam-se 650 calorias por dia, ou seja, mais ou menos 450g de peso a cada cinco dias.  Pode-se mesmo cortar todo o açúcar adicional sem perder nutrientes.  Mas ninguém deve tentar eliminar toda a gordura, porque ela "transporta" os ácidos graxos essenciais e as vitaminas A e D.  Mas comendo apenas metade das gorduras, as que restarem serão suficientes, desde que se obtenha vitamina D da luz solar.
Não tenha receio das comidas que engordam, como pão, massa, arroz e batatas (cuidando para ter-se apenas um ítem em cada refeição): elas têm um baixo teor de gordura e, como "enchem", reduzem as probabilidades de se completar a refeição com outros ítens pouco saudáveis, como a fritura, por exemplo.
Coma muitas frutas frescas e vegetais.  Eles possuem poucas calorias e são ricos em nutrientes.  Incluindo qualquer coisa fresca em cada refeição, sobrará menos espaço para doces e alimentos gordos.  Haverá mais vitaminas e minerais, que evitam aquela sensação de enfraquecimento que leva tantas pessoas a desistir antes que a dieta dê resultados.
Os molhos e maioneses são verdadeiras armadilhas para quem quer emagrecer comendo saladas.  Apenas duas colheres de sopa podem significar até 250 calorias.  Por isso, opte por temperos com pouca gordura.  O iogurte natural magro é um excelente substituto.  Pode-se usar nas saladas, ervas aromáticas, pimenta, mostarda, gengibre e molho de tomate.
Coma carne vermelha só de vez em quando - mesmo a carne vermelha magra tem cerca de 10% de gordura - e prefira frango, perú, peixe e até mesmo carne de porco magra.  Não frite os alimentos, opte por cozer, escaldar, grelhar, assar em forno, adicionando uma pequena quantidade de óleo.
As bebidas podem ser outro inimigo de quem quer emagrecer - o alcool e as bebidas geladas com açúcar, em particular, são as chamadas "calorias vazias" - engordam sem acrescentar nenhum nutriente.
Meio litro de cerveja contém cerca de 200 calorias.  Uma lata de refrigerante, cerca de 120.  É preferível evitar o alcool completamente e beber água mineral ou sucos vegetais frescos, como cenoura e tomate.

Gráfico de Dieta - Exemplo:
Há muitas maneiras de planejar uma dieta diária e ainda deixar lugar para a variedade

Café da Manhã
30 g de cereal integral (por exemplo granola não adoçada)..............100 calorias
300 mL de leite desnatado ou 200 mL de leite semidesnatado.........100 calorias
200 g de fruta fresca (1 fatia média de mamão e 1 maçã) ou
1 banana nanica média................................................................85 calorias
ou
2 fatias pequenas de pão integral ou torrada...................................20 calorias
1 colher de chá de manteiga ou margarina ou requeijão...................70 calorias
30 g de mel ou 60 g de geléia ou 1 ovo cozido................................80 calorias
ou
225 g de iogurte simples magro
175 g de fruta fresca ou 1 banana pequena.....................................75 calorias
15 g de germe de trigo e 2 colheres (chá) de farelo (opcional)...........45 calorias

Salada/Refeição de Vegetais
Até 450 g de vegetais ou saladas, incluindo não mais que 30 g de abacate, ou ervilhas ou milho verde cozido, ou castanhas, ou maçã...........................................................................................120 calorias
2 colheres de chá de azeite............................................................90 calorias
Suco de limão, ervas aromáticas, vinagre, molho de soja, mostarda para dar sabor - insignificante
2 fatias grandes de pão integral ou 200 g de batatas cozidas..............180 calorias
60 g de requeijão ou 7 g (1 colher de chá) de manteiga ou margarina...55 calorias

Refeição Quente
Prato principal com uma quantidade ilimitada de vegetais verdes, com 60 g (2 colheres de sopa) de massa, ou 1 concha rasa de feijão com 2 colheres de sopa de arroz integral, ou 2 ovos grandes, ou 225 g de batatas, ou 175 g de frango ou perú, ou 115 g de carne magra grelhada, ou 225 g de peixe cozido......................................................260 calorias
Sobremesa de fruta (maçã, banana assada, iogurte de fruta ou 2 damascos).120 calorias

Entre as refeições
Vegetais frescos sem limite, tais como aipo, cenouras, pepino, couve-flor..insignificante
1 fruta fresca (exceto a banana)......................................................40 calorias
Qualquer sobra das doses recomendadas (verificar acima)

Bebidas
300 mL de leite desnatado ou 200 mL de leite semidesnatado...........100 calorias

Infusões, chá ou café (cuidado com o açúcar e as quantidades tomadas), água mineral, sucos naturais de vegetais e frutas sem açúcar.
Esse exemplo de dieta é apenas para servir de guia para as suas refeições diárias. É evidente que varia de pessoa para pessoa, pois tem a ver com o seu dia a dia, seu trabalho, suas atividades, enfim, cada pessoa tem suas peculiaridades.  O importante é saber que é necessário e imprescindível que se tenha, pelo menos meia hora para fazer cada refeição, evitando outra atividade como ver TV ou ler jornais e revistas.  A mastigação deverá ser lenta para realmente degustar o alimento e imaginar o seu benefício e o seu percurso no organismo.  Parece bobagem, nos dias de hoje que ninguém acha tempo para nada...mas não é não! Procure um tempo, que voce acha.  Só assim sentirá os benefícios de uma boa qualidade alimentar e uma boa absorção dos nutrientes.
Faça exercícios sempre que puder e seja feliz!

Fonte:
Dicionário de Medicina Natural - Reader's Digest
Dietas Balanceadas - Silvia Rezende Chaloub

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

MAÇÃ - uma fruta com muitas qualidades





Segundo os textos bíblicos, por causa do seu sabor e da sua aparência tentadora, a maçã provocou a discórdia e o fim do paraíso.  Agora dezenas de pesquisas vêm mostrando que a maçã também reduz o colesterol, diminui o risco de inúmeros tipos de câncer e tem ação antioxidante.  Chega mesmo a ajudar na higiene dos dentes.  Quer mais motivos para comer maçãs?
A maçã acompanha o homem desde sua origem e frequentemente tem sua imagem relacionada ao proibido, ao tentador.  Entretanto, de acordo com estudos recentes, a fruta responsável pelo pecado original merece perdão da humanidade.  Agora, o pecado é não comê-la, dizem os mais entusiasmados.  Isso porque as pesquisas têm mostrado que a fruta pode trazer inúmeros benefícios à nossa saúde, controlando o colesterol e reduzindo o risco de câncer digestivo, principalmente aquele que atinge o cólon e o reto.
Vamos ver as últimas novidades que a ciência descobriu a respeito dessa fruta saborosa e saudável.          As variedades mais consumidas no Brasil são: fuji, gala, red, verde, melrose e Brasil. Mas, existem uma infinidade de tipos de maçãs sendo cultivadas.  Somente nos Estados Unidos, encontram-se mais de 2.500 tipos, independentemente da variedade, todas elas contêm quantidades consideráveis de nutrientes e substâncias benéficas à nossa saúde.
O aspecto mais positivo da maçã é que ela é um alimento que oferece poucas calorias, muitas fibras e substâncias antioxidantes que atuam beneficamente reduzindo o risco de doenças.  Mas é importante dizer que os benefícios multiplicam-se quando a casca da fruta é ingerida, pois é nela que se concentram em maior quantidade as substâncias ativas. É rica em vitaminas A, C, do complexo B e muitos minerais importantes como o potássio, o fósforo, magnésio, cálcio e fitoesterol (fitosteróis são extratos vegetais muito eficazes na redução dos níveis de colesterol no sangue).
A principal fibra presente na maçã chama-se pectina.  Trata-se de uma fibra solúvel (geralmente usada para engrossar gelatinas), que ajuda a reduzir riscos de doenças cardiovasculares e previne a prisão de ventre.  Essa fibra influencia favoravelmente as taxas de colesterol no sangue e funciona como agente natural contra substâncias tóxicas, incluindo a contaminação por metais tóxicos.  Têm sido demonstrado os efeitos benéficos da pectina da maçã tanto na redução do chumbo como na do mercúrio no trato gastrointestinal e respiratório.
Estudos investigando o consumo da maçã e sua pectina mostram uma redução de 7,6% no colesterol plasmático em pacientes com risco de doenças cardiovasculares.  A fruta tem sido, também extensamente utilizada para o tratamento de diarréias, especialmente em crianças.
Em 100g de maçã encontramos cerca de 1,5/2,5g de pectina.  Os estudos mostram que pelo menos 5 a 6g por dia dessa fibra seriam necessários para se obter efeito na redução do colesterol, sendo que quantidades inferiores não mostram efeitos significativos.  Considerando que uma maçã média pesa entre 180/200g, podemos afirmar que a ingestão de uma unidade média fornece cerca de 3 a 5g por dia de pectina.
Entretanto, a pectina não é a única substância presente na maçã que traz benefícios à nossa saúde.  Estudos recentes publicados em revistas e jornais conceituados mostram que compostos presentes na fruta, e que são preservados no seu suco, agem da mesma maneira que aqueles encontrados no vinho tinto, ou seja, atuam como antioxidantes evitando doenças ao combater os efeitos prejudiciais do oxigênio no corpo.  Os estudos reforçam o argumento de que comer frutas frescas, especialmente maçãs, é bom para a saúde.
As  substâncias antioxidantes presentes na maçã (tanto na casca como na polpa), flavonóides e polifenóis, são capazes de preservar as células dos danos provocados pela ação dos radicais livres; com isso. retardam o envelhecimento e protegem o organismo de uma série de doenças, entre elas o câncer.
Devemos ressaltar outros aspectos positivos da maçã, pois além de todos os benefícios sobre a saúde, é importante lembrar que essa fruta é considerada uma espécie de escova de dentes natural, ajudando na higiene bucal.  Morder e mastigar uma maçã estimula as gengivas e aumenta a quantidade de saliva, diminuindo o número de bactérias na boca e evitando as cáries; a boa escovação sempre é necessária.
Outro ponto positivo é que o açucar presente na fruta é a frutose, que é absorvida pelo nosso organismo de forma mais lenta que a sacarose (açucar extraído da cana).  Por isso, pessoas diabéticas podem comer uma maçã sem se importarem com aumentos bruscos nos níveis de glicose no sangue.
Existem outras pesquisas com maçãs recomendando a ingestão dessa fruta para cura de outros males como: afecções da garganta (quentes, curam rouquidão), cálculos da vesícula, palpitações do coração, reumatismo, gota, transtornos do fígado e esgotamento nervoso. As pesquisas não param.  Sempre estarão testando frutas nas dietas diárias e verificando resultados fantásticos com a finalidade de economizar na farmácia.
Coloque no seu cardápio diário as maçãs, principalmente nos intervalos das principais refeições (almoço e jantar ou café da manhã e almoço), lembrando sempre que seus benefícios somente serão plenos se voce não desprezar a casca no momento do consumo.

Fonte: "Alimentos Inteligentes" -  Dra. Jocelem Mastrodi Salgado - Pesquisadora e Professora Titular em Nutrição - Esalq - USP

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

NOSSAS PANELAS DE CADA DIA


Pessoas diferentes, tanto homens quanto mulheres que apreciam gastronomia, sempre que visitam os supermercados encontram algum tipo de novidade no setor de utensílios para cozinha.  Sempre somos (eu também), atraídos por comprar alguma coisinha nova que embelezem,  facilitem o dia a dia, ou apenas nos dêem o prazer de possuir.  Aí somos tomados de curiosidade, quanto ao uso e, inevitavelmente, vamos para o fogão inventarmos algo...só para relaxar!
Normalmente essas incursões ao supermercados ou lojas de utilidades domésticas nos levam exatamente nos setores onde expõem-se as panelas. Que maravilha!. Cada caixa de panelas chama a nossa atenção por algum motivo: Reluzentes, coloridas, transparentes, antiaderentes, enfim, para todos os gostos e utilidades.  Logo pensamos: Puxa se minha vó visse tudo isso... E pensar quanto trabalho as antigas panelas de ferro davam às mãos delicadas e preciosas das nossas vovós!  Agora, a tecnologia nos permite escolher até o material mais adequado, e porque não dizer mais bonito e mais charmoso da nossa cozinha, que são as nossas panelas de cada dia.
Vamos conhecer, mais intimamente cada uma delas e suas utilidades práticas, pois cada tipo de material tem uma capacidade de conduzir e reter calor, de liberar substâncias que podem ser desejáveis ou não, realçam o sabor dos alimentos e também têm diferentes níveis de resistência, tornando-as mais ou menos duráveis,  Além disso, o tipo de preparação é fundamental na escolha do material da panela.

Tipos de Panela:

Panela de Ferro: É ótima para a saúde, mas, geralmente é mais pesada que a maioria.  Deve-se tomar cuidado ao lavar para não arranhar a panela, pois poderá enferrujar e daí, é melhor se desfazer dela, para que não solte nenhum tipo de partícula na comida.  A ferrugem, dentro do corpo, oxida as gorduras insaturadas, favorecendo a obstrução das artérias. Tomando os devidos cuidados para não riscá-la, é muito recomendada nas preparações básicas como feijões (todos os tipos), arroz, carnes grelhadas ou sequinhas sem molho.

Panela de Cobre: Econômica no consumo de gás, mas, quando não revestida por outros materiais como o esmalte ou aço inox, o cobre pode ser transferido para os alimentos, principalmente ativado pelo sal.   Esse metal ingerido de forma excessiva causa danos aos rins.  Essas panelas são prediletas para o preparo de doces, pois distribuem o calor uniformemente.

Panela de Pedra Sabão: O ideal é que, antes de ser utilizada, a panela de pedra sabão vá para o forno bem quente por duas horas, cheia de água, untada de óleo por dentro e por fora.  Desta forma, ela estará pronta para liberar cálcio e magnésio que são benéficos para o organismo, além de evitar que o níquel, presente em sua composição, migre para os alimentos.  Assim como as panelas de barro, as de pedra sabão são recomendadas para preparações como caldos, molhos, ensopados de cozimento lento, por conferirem aos alimentos mais sabor e mais calor por tempo mais prolongado.

Panela de Barro ou Cerâmica: Tipicamente capixaba, é o material que se mantem mais fiel o gosto da comida.  Não desprende substâncias prejudiciais ao organismo, para isso, basta untá-la com óleo vegetal e, segundo especialistas, antes da primeira utilização mantê-la em forno quente pelo menos por duas horas.  Mas, atenção: compre materiais de qualidade garantida e atente ao revestimento, ele não deverá ser poroso em excesso.  É comumente usada para frutos do mar e peixes, para grandes cozidos e legumes, assim como para caldos, molhos, ensopados de cozimento lento, além de deixar linda a sua cozinha!

Panela de Alumínio: De acordo com alguns especialistas, a panela de alumínio é a mais prejudicial ao organismo.  Segundo eles, os resíduos deste metal no organismo estão relacionados com o Mal de Alzheimer.  O risco é maior quanto mais velha for a panela. O cuidado principal é não deixar o alimento em contato prolongado com o material, ou seja, assim que a preparação estiver pronta, retirar da panela e acondicionar em outro recipiente, de material atóxico.  Recomenda-se também evitar o uso de esponja de aço para lavá-las e acrescentar o sal só após o cozimento.  Em contrapartida, a Organização Mundial de Saúde (OMS) atesta que o metal é seguro e adequado para fins culinários. As panelas de alumínio são comumente usadas em todas preparações, exceto no preparo de doces e geléias, pois o doce e o ácido reagem com o alumínio, liberando-o mais facilmente durante o cozimento.

Panela de Vidro: Versáteis e sem contra-indicação. Não retém sujeira e não eliminam substâncias. Permite ver o cozimento e aquece rápido. Não passa resíduos para a comida, conservam melhor os nutrientes dos alimentos e são mais higiênicas. É recomendada para frituras, todas as preparações salgadas, vai ao microondas, e, pela sua transparência, podemos dosar os líquidos das preparações.  São frágeis, não resistem à quedas ou armazenamento inadequado.  Recomenda-se envolvê-las em um pano antes de guardá-las.

Panela de Inox: Atenção ao escolher sua panela de inox no quesito "cabo". Não é recomendado para que se evitem queimaduras.  Com relação à saúde, a panela de inox só é prejudicial se for de péssima qualidade, pois o perigo é a liberação do níquel, metal tóxico. A panela de inox é muito resistente e distribui igualmente o calor. Não altera sabor ou cor dos alimentos.Custa mais caro. Não é indicada para frituras, já que o óleo pode aquecer demais. Por isso, fique atenta para a comida não passar do ponto.  Dica: seque-a imediatamente após lavar; caso contrário ela mancha, devido ao cloro presente na água. Para evitar que risque, lave-a após o uso com esponja macia e seque bem. Usa-se muito para o cozimento de carnes e aves, por acelerar o cozimento. 

Panela Esmaltada:  Leva uma camada de esmalte especial, de vários minerais, para resistir às altas temperaturas e evitar a contaminação por germes e bactérias. Se for utilizada corretamente, não oferece nenhum risco ao organismo. Ela se aquece rapidamente e mantém bem o calor. É usada para cozinhar pouca quantidade de alimentos, molhos e sopas.
São superdelicadas. A camada de esmalte descasca facilmente com pequenas batidas.
Para isso, é só limpar, sem arranhá-la a ponto do esmalte se soltar, não use materiais ásperos e produtos químicos fortes, apenas enponja macia, sabão e água. Excelente no preparo de carnes por distribui o calor e acelerar o cozimento.


Panelas de Teflon:  São anti-aderentes, o alimento não gruda na panela e por isso usa-se menos óleo, o que reduz em até 30% a gordura dos alimentos.
Pode queimar a comida, já que esquenta rápido. Risca com muita facilidade. Para evitar o problema, utilize apenas colheres e espátulas de plástico ou de madeira e jamais lave com esponjas abrasivas, que danificam a camada antiaderente.
Se a panela começar a descascar e a soltar a crostinha preta, o melhor é substituí-la. Use sempre  fogo baixo com essas panelas.  Teflon é uma espécie de plástico resistente que não pode ser ingerido. Recomendada para o uso em frituras.

Dicas para conservar as panelas e prevenir riscos à saúde:
- Nunca use abrasivos para limpá-las como: palha de aço e até o limão.
- Ferva as de aço inox três vezes com água, antes de usá-las pela primeira vez.
- Ferver água pode ajudar a retirar gordura.
- Não retire as manchas escuras que aparecem nas de alumínio. As panelas duram mais e a mancha impede a liberação do alumínio no alimento.
- Jamais utilize as panelas para guardar alimentos.
- Nunca deixe as panelas vazias sobre as chamas.
E, para finalizar, ao escolher suas panelas observe três qualidades:
- Saúde
- Praticidade
- Funcionalidade


Fonte: http:/maissaude.org/panela-velha-faz-comida-boa-sera - 22/03/2011
FIQUE POR DENTRO site http://www.duonutri.com.br/fique.php?cod=70
Revista Saúde - Editora Abril

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Qual Óleo Escolher?

 


 Há pelo menos dez anos atrás, só tinhamos um tipo de óleo para usar na cozinha, ou, no máximo dois.  Aos poucos, resultados de estudos aprofundados, foram aparecendo novos óleos vegetais com importância significativa em termos de nutrientes, aditivos e outros ingredientes naturais com inúmeras vantagens aos consumidores. Atualmente, nas prateleiras de mercados ou supermercados, verificamos uma grande variedade de óleos de cozinha.  Com embalagens sedutoras e transparentes, em nada lembram as antigas e perigosas latas.  Vamos então aprofundar um pouco neste capítulo da culinária, que trata da boa escolha do óleo para cozinhar.
Ao contrário do que muitos de nós pensamos, o nosso corpo necessita de quantidades diárias de gordura.  Essas podem ser saturadas ou insaturadas.  As saturadas são de origem animal e aumentam o colesterol.  Já as insaturadas, onde se enquadram os óleos de cozinha, são de origem vegetal, que diminuem o colesterol ruim sem prejudicar o colesterol bom, são as monoinsaturadas e as poliinsaturadas diminuem os dois tipos de colesterol.  Portanto, escolher o melhor óleo de cozinha é fácil.  Basta optar por aquele que possue grande quantidade de gorduras monoinsaturadas.
Consumir óleos vegetais de forma saudável é uma maneira de fornecer ao corpo energia, regular o metabolismo e o bom funcionamento do intestino.  Além disso os óleos vegetais são extremamente importantes para transportar vitaminas para as células.
Os óleos são imprescindíveis em toda cozinha que se preze.  Desde as inevitáveis frituras até a elaboração de temperos para saladas, não há quem consiga cozinhar sem utilizá-los.  Para tanto, pouca gente sabe que a escolha de um óleo pode ser decisiva no sucesso de um prato e ainda garantir benefícios à saúde.  Alguns óleos são mais saborosos, emprestando sabor à comida, outros mais resistentes ao calor, ideais para fritura, outros insípidos, não interferindo no sabor dos alimentos.
Vamos conhecer alguns:

Óleo de Soja: É uma excelente fonte de ácidos graxos essenciais, ômega-3 e ômega-6, ômega-9 e vitamina E.  Age como um antioxidante natural e auxilia a reduzir os níveis de colesterol no organismo.

Óleo de Canola: É um dos óleos mais saudáveis, pois tem elevada quantidade de ômega-3,6 e 9, auxilia no controle da pressão arterial, previne doenças do coração e é um poderoso antioxidante no combate aos radicais livres.  Possui o menor teor de gordura saturada de todos os óleos vegetais.

Óleo de Girassol: Com vitaminas A, D, E e do Complexo B, ômega- 3,6 e 9 tem minerais como zinco e magnésio, além de ácidos graxos insaturados.  É bastante eficaz na redução dos níveis de colesterol sanguìneo, da pressão arterial e previne doenças cardiovasculares.

Óleo de Milho: Possui componentes utilizados como redutores de colesterol.  Contém 60% em ômega-3, prevenindo alterações metabólicas relacionadas com dermatites, perda de peso e arteriosclerose.

Óleo de Algodão: Rico em vitamina E, ácidos graxos, ômega-9 e 3. É excelente fonte de tocoferol, um antioxidante natural.

Óleo de Amendoim: É rico em vitamina E, nutriente antioxidante que fortalece as células e, assim, atua contra o envelhecimento precoce, além de conter ômega 6, um renovador celular. Ele também possui vitaminas do complexo B que afasta o mau humor. Possui excelente digestibilidade e ajuda na diminuição do LDL (colesterol "ruim").

Cada uma dessas sementes empresta características diferentes ao produto final.  A diferença mais marcante, no entanto, diz respeito ao tipo de insaturação presente nas cadeias de ácidos graxos dos óleos.
Os óleos de soja, girassol e milho, por exemplo, apresentam maior quantidade de ácidos graxos poliinsaturados.  Tais gorduras, como vimos acima, reduzem tanto o colesterol LDL, conhecido como colesterol ruim, como o colesterol HDL, o colesterol bom.  Justamente por isso, existem ressalvas ao seu consumo.
- Algumas pesquisas indicam que o HDL previne o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.  Por isso, diminuir o nível desse colesterol no sangue pode gerar problemas a longo prazo - afirma Rafael Bedore, engenheiro de alimentos.
Já os óleos de amendoim e canola e o azeite de oliva apresenta grandes quantidades de gorduras monoinsaturadas.  Seu consumo está diretamente relacionado à diminuição dos níveis de colesterol ruim no sangue (LDL), sem, no entanto, reduzir a quantidade do colesterol bom.  Tal propriedade torna o seu consumo imperativo a uma dieta saudável.  Principalmente para quem apresenta alterações nas taxas de colesterol.
Quando o assunto é o aquecimento do óleo o cenário muda.  Para que um óleo permaneça saudável é preciso que ele suporte temperaturas elevadas (180°C a 200°C) sem sofrer alterações em sua estrutura - o que não é observado no azeite de oliva, que oxida a uma temperatura de 180°C.  Justamente por isso os óleos indicados para fritura são os de amendoim e canola refinados.
- O óleo de amendoim é o que mais suporta o aquecimento, mantendo suas características a até cerca de 220°C, sem sofrer processo de oxidação ou outro tipo de mudança química.  Além disso, o óleo de amendoim não queima com facilidade e é menos absorvido pelos alimentos, o que aumenta o seu rendimento, impede que o alimento fique encharcado ou com gosto de ranço - afirma Bedore.
Ainda segundo o engenheiro, o óleo de amendoim não deixa o ambiente com cheiro de fritura e não transfere gosto aos alimentos.
ATENÇÃO:  Não há gordura mais perigosa para a saúde que a gordura animal. Aquelas gorduras que se apresentam no estado sólido em temperatura ambiente, são as grandes responsáveis pelo aumento do colesterol ruim, acumulando placas de gordura nas artérias e elevando o risco de problemas no coração (LDL).

Azeite de Oliva merece uma atenção especial: Além de saboroso, mesmo usado em pequenas quantidades, este óleo possui gorduras monoinsaturadas que não elevam o mau colesterol no sangue.  Mas "o azeite (virgem) fornece nove calorias por grama e, por esse motivo, não deve ser utilizado em excesso", destaca a nutricionista Denise Schirch, de São Paulo.  Outro detalhe: ele não serve para refogar, e sim para temperar.  Os especialistas acreditam que o principal lipídio que tornou esse alimento famoso por seus benefícios - o ácido oleico- é neutro para o organismo, mas se torna saudável quando associado aos vários outros tipos de gorduras do bem, incluindo as que vêm de peixes, verduras, vinhos e frutas.
O azeite contribui com a diminuição do mau colesterol (LDL), promove o aumento do bom colesterol (HDL), protege contra o câncer e problemas do coração, além de ser uma boa fonte de ômega-9.  Possui vitaminas A, D, E, K e é um ótimo antioxidante, que retarda o processo de envelhecimento celular.  Acelera o funcionamento do metabolismo, facilita a digestão, melhora a absorção de cálcio e minerais, age positivamente no funcionamento do estômago e pâncreas.  As gorduras monoinsaturadas modificam a distribuição de gordura corporal e diminuem o acúmulo na região abdominal.  Por isso, podemos dizer que o azeite tem efeito "antibarriga" e ajuda a afinar a cintura.
Obs.: O azeite de oliva possui, em sua embalagem (de preferência lata ou vidro escuro ou fosco), uma classificação quanto à acidez.  Fique atento! Quanto mais baixa a acidez, mais puro.

ESCOLHA CERTO
Para usar frio... em saladas ou sobre qualquer outro alimento: azeite de oliva, óleo de gergelim, de girassol, canola, algodão, milho e soja. Esses são os insaturados, muito saudáveis se consumidos crus. A principal diferença entre eles é mesmo o sabor. Os que costumam agradar o paladar são os óleos de gergelim. O feito à base de girassol não se destaca muito na comida. É quase neutro. O de milho tem sabor suave e o de canola é sutil, mas agradável.
Para refogar... prefira os óleos de soja, girassol e milho. O melhor é despejá-los sempre no fi nal. Sugestão: refogue o alimento primeiro com um pouquinho de água, pois quanto menos tempo o óleo ficar aquecido, melhor para sua saúde, pois menos ele se modifi cará.
Na fritura... o bom e velho óleo de soja e o de amendoim (que é de fácil digestão), que suportam melhor as altas temperaturas. Anote outras dicas: Aquecer muito qualquer gordura resulta na sua decomposição e na produção de acroleína, substância que irrita a mucosa nasal e gastrintestinal e que pode ser cancerígena. Evite completar o óleo em uso na frigideira com óleo novo: isso só vai acelerar a degradação do produto já adicionado. Fritura feita com pequena quantidade de óleo encharca mais o alimento.

Como o óleo sofre alterações ao ser exposto (não só ao calor, à panela, ao alimento e o ar), também à luz, na hora de comprar ou guardar, prefira os produtos protegidos ou os proteja em sua casa, da claridade excessiva, ou escolha vidros ou embalagens escuras ou foscas, o que dificulta a oxidação e a degradação.

COMO PREPARAR ALIMENTOS COM  MENOS ÓLEO OU GORDURA                  
 Evite as frituras e os alimentos gordurosos.Cozinhe o arroz sem refogar, com água, cebola, alho socado e sal (se sua pressão arterial não estiver alta). Se você não for obeso, pode acrescentar 1 colher das de café de óleo por pessoa, à água do preparo.
Não use óleo ou outra gordura qualquer no feijão. Cozinhe-o com alho, cebola, cheiro verde, louro. Se você não gostar de sentir os temperos em pedaços, pique-os miudinho ou bata-os no liquidificador, antes de juntar ao feijão.
Para variar, experimente cozinhar  dentro do feijão hortaliças como chuchu, abóbora madura, abobrinha, folhas de repolho, chocória ou couve. Dão sabor e aumentam o valor nutritivo.       
Experimente "refogar" cebola e alho picadinho em um pouco de água, até que fiquem transparentes e macios. Se você deixar a água secar eles irão ficar corados. Junte, então, tomates batidos, orégano ou manjerona e água e terá um molho caprichado e "magrinho".
Você poderá "refogar" os temperos na água em lugar de óleo ou gordura também em outras receitas, como as de carnes cozidas ou ensopados com legumes.
Cozinhe hortaliças como cenoura, chuchu, abobrinha, vagem, abóbora madura, cebola e outras no vapor e tempere-as, ainda quentes, com vinagre ou limão, alho, orégano, salsinha, hortelã picadinha  ou outras ervas aromáticas Regue com um pouquinho de azeite.
Para cozinhar no vapor você pode utilizar uma peneira de alumínio colocada sobre uma panlela com água. Coloque os alimentos sobre a peneira e tampe-a enquanto a água ferver na panela. Além de saudáveis e nutritivas, as hortaliças ficam mais saborosas, assim preparadas.
Cozinhe verduras de folha como couve, chicoria, espinafre, folhas de rabanete ou de nabo, picadas ou rasgadas, direto na panela, com um pouquinho só de água e temperos. Abafe a panela e deixe em fogo baixo até cozinhar. Acrescente um fio de óleo quando a verdura estiver cozida. Você também pode preparar legumes dessa maneira (diretos na panela). Se desejar, pode acrescentar um pouco de   margarina cremosa no final do preparo, no lugar do óleo (1 colher das de café, por pessoa).
BOM APETITE!!!



Fonte:
Mais Saudável com Menos Óleo -  Denise Giácomo da Motta - Nutricionista
28/10/2008

ClicRBS - Bem Estar
ANVISA - Portaria nº. 062/81
www.dicasdemulher.com.br
marianapinheironutricionista.blogspot.com

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A Magia dos Temperos e Condimentos

Tempero é o nome que se dá ao conjunto de condimentos, cuja função é realçar o gosto do prato e, posteriormente identificou-se algumas funções terapêuticas.
As especiarias sempre foram produtos de cobiça, na antiguidade serviam para remédios e principalmente para conservar alguns tipos de alimentos. De cheiro agradável e sabores inebriantes, os temperos eram a moeda para os comerciantes dos séculos XV e XVI, naquela época os Italianos dominavam a comercialização destes produtos e cobravam altos valores. Foi atrás de novas terras e diferentes especiarias que a história conta que o Brasil foi descoberto.
Várias pessoas perguntam sobre o uso de temperos e ervas. Eu sempre comparo o uso destes produtos com nossa própria vida. Tudo que fazemos tem que ter uma pitada de juízo e uma dose de parcimônia. Não existe um manual para o uso adequado de ervas e temperos; até com as pimentas mais picantes não se chega a um acordo sobre a quantidade no uso. E isso não serve somente para o uso dos temperos, a gastronomia anda em moda e, de olho neste mercado consumidor, muitas lojas injetam toneladas de novidades.
Uma dica é a do equilíbrio, alimentos fortes com temperos fortes, temperos mais delicados com produtos mais delicados. A idéia é instigar a pessoa a sentir o toque sutil da especiaria, proporcionar um envolvimento de aromas e sabores sem deixar que ela domine todo sabor do alimento. A maneira mais correta é acrescentar pequenas quantidades e, aos poucos, chegar ao sabor que você considera o ideal.
Procure tirar todo e qualquer tipo de informação dos produtos, outra dica é para cheire o tempero antes de comprar, o cheiro e o paladar estão de certa forma interligados. Ao cheirar algum produto nossa memória gustativa é acionada e nos dá uma pista do sabor que aquele produto vai exaltar. Mas o olfato pode nos enganar e aquilo que nossa memória registrou, em algum lugar no passado, pode agradar em outra ocasião.

Dicas de temperos
Cada país tem um tempero clássico e na maioria das vezes servem para várias ocasiões. A cozinha brasileira se mostra com o alho, a cebola, o cheiro verde, o louro o manjericão e as pimentas. Existe uma maneira de tornar sua vida mais econômica e prática. Não jogue fora aqueles restinhos de temperos que sobraram de uma produção. Em um liquidificador junte aos poucos e nesta ordem, 1 copo de óleo de girassol, 1 cabeça de alho sem cascas, 1 cebola grande picada, 1 maço de cheiro verde, 4 folhas de louro, um maço de manjericão e 1 copo de sal. Bata até que ficar uma massa homogenea, se necessário, adicione um pouco mais do óleo caso a massa fique muito espessa. Tempere o feijão, carnes e sopas. A dica para que tudo não fique com o mesmo sabor é variar alguns temperos. 
Temperos da cozinha Tailandesa:
A cozinha Tailandesa tem muita influência da China, da Coréia e do Japão, mas ganhou destaque com a influência das cozinhas Francesa, Portuguesa e Holandesa. A principal característica e a grande quantidade de pimentas usadas na confecção dos pratos, um dos temperos mais conhecidos é o “Nam pla”, para eles é o nosso sal. É uma mistura de vários condimentos e peixe, que depois de fermentados exalam um forte cheiro, mas que na panela dá um sabor inconfundível aos pratos. Lá também não existe o açúcar que usamos, eles usam uma espécie de torrão de açúcar de coco, tem um sabor suave e é usado em pratos salgados e doce. Os pratos são elaborados na maioria das vezes no vapor e são usados peixe, carne de porco, carne de frango e camarão, sempre frescos e são temperados com pimentas vermelhas, molho de soja, capim limão, gengibre, cebola, coentro, leite de coco, “nam pla” etc. A comida Tailandesa sempre tem uma característica voltada aos sabores cítricos e apimentados.
Temperos da cozinha Árabe:Os Árabes possuem uma cozinha muito rica em aromas e sabores marcados principalmente pela experiência no comércio de especiarias. E o“Tahine” é um capítulo a parte: Pasta espessa feita com sementes de gergelim, utilizada na culinária do Oriente Médio. É empregada como tempero, em molhos, pastas e doces. Uma mistura que simboliza esta cozinha é a pimenta Árabe, não tem uma regra para o número de ingredientes que compõe esta mistura, varia de região para região e de família para família, eles usam: Canela em pó, pimenta do reino preta moída na hora, cominho e noz moscada, também moída na hora. As quantidades variam do gosto de cada um, comece misturando em quantidades iguais e depois tire aos poucos aquela que não agradar até chegar ao seu gosto. 
Temperos da cozinha Asiática: A cozinha chinesa está temperada de filosofia oriental, equilí­brio e harmonia são ingredientes em todos os pratos. Além disso, é uma cozinha que preza pelo estí­mulo dos sentidos: visão, pelas diversas cores que compõem um prato; olfato, pela grande profusão de temperos e condimentos; e o paladar, claro, que é o melhor dos sentidos
Temperos da cozinha Mexicana: Pimentas diversas, tomate, cebola, coentro fresco, semente de coentro, pimentões, orégano. Os mexicanos costumam macerar seus ingredientes antes de refogar. A base de um tempero mexicano é a cebola a pimenta vermelha, o pimentão, o coentro verde, o tomate e o orégano.

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Temperos da cozinha francesa: O alho, a cebola, o tomilho, a pimenta do reino, a cenoura, o salsão e o tomate fazem parte da base das produções. Ainda existe um mix de ervas, as famosas ervas de Provence é só misturar 3 colheres de sopa de manjerona, 3 colheres de manjericão seco, 1 colher de alecrim seco, 3 colheres de segurelha seca, ½ colher de salvia seca, 1 colher de estragão seco, 1 colher de orégano seco, 1 colher de louro em pó, ½ colher de sementes de funcho maceradas , coloque tudo em um saco plástico misture bem e guarde em um pote. Esse mix de ervas dura pelo menos 5 meses e serve várias produções. 
Temperos da cozinha Indiana: Os indianos costumam pilar seus ingredientes antes de levá- los ao fogo, eles chamam essa mistura de curry ou graam masala. As masalas, ou currys chegam a somar mais de 15 especiarias e para os Ingleses significam ervas picantes ou quentes, na Índia variam de família para família e principalmente de região para região, não existe uma regra para fazer sua mistura não só na Índia como em qualquer lugar, o importante e principalmente barato é usar produtos regionais. Primeiro é feito uma mistura de especiarias e essa é uma técnica indiana que serve para finalizar o prato e também envolve o convidado com um aroma agradável e doce. Em uma frigideira antiaderente junte o Feno grego, coentro em grão, a pimenta do reino preta, “cardamomo”, canela, cravo, noz moscada e sementes de cominho, leve ao fogo para torrar, sempre mexendo. Quando ficarem torradas uniformemente tire do fogo e deixe esfriar, pile até virar um pó. A segunda fase da cozinha é com os temperos vivos ou não secos, a cebola o alho, a pimenta dedo de moça (a gosto ou sem semente) o gengibre e o açafrão da terra, pilem todos os ingredientes ou bata grosseiramente em um liquidificador no modo pulsar conforme seu gosto e depois leve ao fogo até dourar, só então junte os ingredientes do prato, carne, ave ou peixe. Finalize o prato com o mix de ervas salpicando antes de servir.
Descubra você também! O mundo da gastronomia é vasto e tem muito a ser desvendado. Na maioria das vezes o que é bom para você pode não agradar o outro, procure saber os gostos da pessoa para qual você vai preparar o prato e surpreenda.

  Para nós, brasileiros, temos em mente que qualquer prato condimentado com ervas verdes e com um sabor acentuado se transforma na mais rica iguaria.  As ervas dão um toque especial que torna um prato inesquecível.  Com um clima como o nosso, as ervas são de fácil cultivo no quintal ou em pequenos vasos, tornando acessível a sua utilidade a qualquer tempo.  A seguir, temos uma tabela de alguns temperos que talvez possa servir de guia para a cozinha do nosso dia a dia:

Açafrão:  açafrão-da-terra, açafrão-da Índia, curcuma.  Usado para dar cor e sabor aos peixes, camarões e crustáceos; frango, pato e peru; vitela e coelho e na tradicional "paella".  Deve-se ter o cuidado de dissolvê-lo bem no líquido próprio indicado para cada receita.
Antioxidante, antiinflamatório, amargo, anticoagulante.
Indicações Medicinais
- Na prevenção do câncer, ação antioxidante da curcumina (um composto do curcuma).
- Contra os reumatismos, graças à sua forte ação antiinflamatória
- Contra o excesso de colesterol
- Contra a acidez gástrica, a síndrome do cólon irritavél, a "crise de fígado"
- Em dermatologia, para aplicação local (por ex.: em forma de cataplasma), o açafrão pode ajudar no tratamento da psoríase.
Efeitos Secundários
Distúrbios gástricos (em alta dose).

Aipo ou Salsão Muito popular, o aipo é cultivado como verdura aromática e saborosa, sendo encontrado todo o ano no mercado.  Muito conhecido, o aipo tem, todavia, qualidades terapêuticas não conhecidas por todos.
O aipo cru, usado nas saladas, é tônico para o sistema nervoso. Já em sucos é carminativo, diurético, febrífugo e tônico; bom nos casos de anúria, dismenorréia e debilidades em geral. O aipo tem efeito espectorante. Graças ao seu conteúdo em sais e vitaminas, o aipo é usado tanto em saladas cruas sopas,
caldos, sucos e condimentos.  Acredita-se que o aipo encerre propriedades alcalinizantes, antipalúdicas, aperientes, carminativas, estimulantes, emenagogas, expectorantes, febrífugas, levemente laxantes, tônicas.
Usa-se na culinária brasileira na dobradinha, picadinho e ensopados, peixes, e molhos de tomate. 
Fitoterápico Nefrite, dismenorréia, hepatite, afecções febris. Colites crônicas, anemias ferropriva e perniciosas. Disenteira.  Bronquite asmática.  Contusões e ferimentos.  Laringite e bronquite. Úlceras de difícil cicatrização. Distúrbios no metabolismo do ácido úrico.Acidose. Afonia. Catarros pulmonares crônicos. Falta de apetite. Chagas cancerosas. Depurativo do sangue, distúrbio digestivo, diurese, escorbuto, escrofulose. Doenças do estômago, doenças do fígado. Flatulência, gases intestinais. Gota, icterícia, inapetência. Malária, favorece a menstruação. Tônico para o sistema nervoso, oftalmia, pneumonia, cólicas renais, cálculos nos rins, doenças nos rins. Rouquidão, sarna. Intumescimento leitoso dos seios.


Alecrim  usado em assados, de panela, bolo de carne; carneiro; galinha e peru; peixe, croquetes, bolo de atum; legumes diversos, batatas e nabo; sopas de frango, peixe e tomate e em molhos de tomate.
Tal como o ginseng, é estimulante, favorece a atividade mental (memória), ritmo cardíaco, para problemas de hipotensão (pressão arterial baixa) mas também utiliza-se para os nervos, stress e ansiedade.
Nos melhores tratamentos para os nervos e stress utilizam-se estimulantes de manhã e calmantes ao fim da tarde.
Como chá, o alecrim tem um sabor um pouco amargo e é quente, ou seja, tem uma ação fortificante e aquecedora sobre todo o organismo, particularmente o aparelho digestivo, revigorando e aumentando a disposição e a energia, agindo como um anti-depressivo nos casos de esgotamento físico e mental.
Combate a diabetes e tem propriedades anti-reumáticas.
Alguns dizem que tomado quente acalma a tosse.
Também activa as funções do pâncreas e estimula a circulação.
Externamente, serve para desinfetar feridas e ajudar na cicatrização.
Para reumatismo, eczemas e contusões: folhas cozidas no vinho usadas externamente.
Anti-séptico bucal: infusão comum.
Para sarna: infusão bem forte aplicada externamente.
Cicatrizante de feridas e tumores: folhas secas reduzidas a pó ou suco.
Como medicação, só se utilizam folhas de alecrim.
Galhos floridos secando num vaso na casa estimula a memória.
Uso caseiro: Insecticida natural, plantado na horta protege as outras plantas.
Ramos de alecrim frescos, colocados entre as roupas defendem-nas de ataque de traças.
Desinfectante de alecrim: ferver folhas e pequenos caules de alecrim durante meia hora.
Quanto menos água mais concentrado será. Espremer e usar para limpar louças e casas de banho.
Para desengordurar melhor, misturar um pouco de detergente. Guardar na geladeira, dura uma semana.
Aromaterapia: o óleo essencial de alecrim é utilizado para dores musculares, reumatismo,artrite.
O uso popular consagra o alecrim como remédio infalível para curar anemias. O Alecrim pode ainda ser usado como tônico capilar e para a caspa. Para isso, faça um chá bem forte com alecrim e juntar ao shampoo, na proporção de um quarto de chá para um frasco de shampoo. Pode também preparar uma tintura de alecrim e juntar 10 ou 15 ml ao shampoo. O alecrim parece ter a particularidade de adaptar o nosso sistema imunológico, adequando as respostas às necessidades do organismo, pelo que tem excelentes resultados nas doenças auto-imunes.
Porém, o chá de alecrim é um gosto desagradável, se for o seu caso e não gostar do sabor, juntar um pouco de erva-doce. O chá com estas duas plantas é ótimo também para combater o mau hálito, no entanto, não é aconselhável a pessoas hipertensas.

Alho  O alho é usado amplamente na culinária brasileira em inúmeros pratos.  Dá sabor acentuado, e é um caso de amor e ódio!  Existem pessoas que utilizam sem medida, chegando a confundir o sabor do alimento, outras não o suportam, mesmo à distância.  Mas, analisando os efeitos terapêuticos do alho, devemos rever nossos conceitos com relação à sua utilização.  Claro que, "tudo que é demais não presta!".
As aplicações do alho regra geral são as seguintes:
Em assados, ensopados, refogados, cozidos, carnes diversas de boi, de aves, carnes exóticas, peixes de água doce e salgada, camarão, em diversos legumes e verduras refogadas e em vários molhos e temperos como vinha d'alhos.  Tem ação Antibiótica, Antiinflamatória, Antimicrobiana, Antiasmática, Antioxidante, Anticancerígeno, Protector cardiovascular. As patologias ou sintomas a serem tratados pelo alho são muito vastos, mas pode-se resumir a sua eficiência em: Distúrbios gastrointestinais, colesterol elevado, tensão arterial elevada, asma, bronquite, gripe, dores de dentes e mais recentemente os estudos comprovam a sua eficácia em cancer da mama e próstata.
O Alho deve ser consumido cru, pois após ser aquecido ou transformado, perde ou transforma as suas propriedades benéficas.
Alho Porró  É um alho verde com bulbo e folhas grandes.  Usa-se a parte branca picada, servido para temperar sopas, crustáceos, ensopados de peixes, legumes, carne de coelho, aves e todos os outros tipos de carnes.  Usado também para souflès e molhos.

Cebola A cebola é usada principalmente como condimento, realçando o sabor dos alimentos. Entretanto, também pode ser utilizada crua em saladas e entradas e no preparo de sopas, patês, pães, biscoitos, ou frita à milanesa. A cebola assada com casca, no espeto, é um excelente acompanhamento para churrasco.
A cebola congelada somente é adequada para uso em pratos cozidos ou assados. Para descongelar, coloque-a em água fervente com sal, ou diretamente ao fogo, durante o preparo do prato.
O extraordinário efeito curativo da cebola se deve a que, além de diversas vitaminas, abundantes sais minerais: enxofre, fósforo, silicatos, ferro, cálcio, iodo, sódio, magnésio, flúor etc. Ademais a cebola tem um hormônio que tem um efeito parecido ao da insulina.
A cebola é um ótimo remédio para o catarro, a tosse, a rouquidão, as mucosidades, as supurações, as úlceras e inflamações de qualquer espécie, as enfermidades da pele, da garganta, do cérebro, dos ossos, do estômago, dos intestinos e dos rins.
A cebola abre o apetite e regulariza as funções do estômago.
Suas propriedades diuréticas tornam-na um meio depurativo de primeira categoria sendo muito eficaz em casos de hidropisia e retenção da urina.
O chá de cebola e o suco de Cebola são muito curativos, especialmente para resfriados: rouquidão, catarros de qualquer espécie, escarros de sangue, pleurisia, doenças dos rins, tuberculose pulmonar, tosse, asma, bronquite, gripe.
O suco de cebola mata os micróbios graças ao seu grande poder desinfetante e curativo. Portanto comer cebola crua, especialmente crua é um meio de se proteger contra enfermidades infecciosas.
As cataplasmas de cebola são muito indicadas contra qualquer espécie de mordeduras venenosas de cobras, aranhas e etc.
Temperos que combinam com a cebola: vinagre, pimenta, limão, sal, azeite, folhas de louro, cominho, cravo da índia, noz moscada.
Para não lacrimejar quando estiver picando cebola, coloque um pedaço de pão na ponta da faca.
Para tirar o cheiro de cebola das mãos, esfregue-as com suco de limão e enxague com água.
Cebolinha Verde ou Cebola de cheiro é uma erva da família da cebola comum.  Seu sabor é delicado e agradável.  Pode ser usada, como tempero, em todos os tipos de pratos, inclusive para enfeitar e decorar.

Alfavaca  A alfavaca também é conhecida como segurelha ou manjericão, é bem aromática.  É muito usada em carnes bovinas, suínas e aves, sendo indispensáveis em determinados churrascos. O sumo das folhas alivia a bronquite, catarros e problemas digestivos. Com o seu odor agradável e suave sabor aromático, usa-se como condimento habitual. Contra a flatulência e gases, é antiespasmódica. Cinco gramas de folhas frescas de alfavaca acabam com uma forte dor de estômago. A infusão das suas folhas é diurética, estimulante, digestiva e relaxante; o sumo das folhas com mel alivia a febre, bronquite, catarros e problemas digestivos.                                          
                                                          
Alfavaca ou manjericão: erva cujas folhas são usadas como tempero em diversos pratos da cozinha italiana, saladas, tomates, ovos, queijos, peixes, milho, massas, molhos e como aromatizador de vinagres.
A alfavaca tem um sabor adocicado e é muito parecida com o manjericão, embora suas folhas sejam mais graúdas.  Possuem nomes diferentes, mas são as mesmas folhas.  Os nomes receberam influência espanhola, italiana e brasileira.

Cominho  É uma semente alongada, mas relativamente pequena.  Pode ser usado inteiro, para povilhar pães salgados, ou em pó, como tempero de carnes de panela ou assados.  É tempero básico da nossa culinária nordestina.  Por apresentar sabor forte e marcante, deve ser usado moderadamente.
Na culinária usam-se do cominho as folhas e os grãos nos preparos de molhos para carnes e peixes, legumes, ovos, queijos e sopas.
O cominho não é muito empregado como planta medicinal, mas possui ação carminativa e digestiva.
Falso-anis, falso-aneto, kümel, os grãos desta planta são confundidos com outros temperos. O seu aroma é intenso e seu gosto acre é levemente amargo. Provavelmente originário da Ásia central, o cominho é utilizado há muito tempo: os egípcios usavam-no como pimenta e colocavam seus frutos dentro das tumbas, como oferenda. Na Idade Média, o cominho era considerado como um tempero aristocrático, utilizado para temperar as aves a fim de facilitar a digestão. O cominho faz parte da composição do curry, é utilizado na cozinha oriental e mediterrânea. Na Alemanha, certos pães são temperados com suas sementes. Alguns queijos, como o gouda e o munster, podem também ser feitos com grãos de cominho em seu interior. O cominho também é utilizado moído, em pó, em muitos pratos da culinária árabe. O cominho foi trazido para a Europa pelos árabes, que lhe atribuíam um poder afrodisíaco.

Colorau  Também conhecido como colorífico, é extraído do pimentão vermelho ou das sementes do urucuzeiro, árvare nativa brasileira, cujo fruto é muito usado pelos índios para tintura.  Possui uma cor vermelha intensa.  O colorau que encontramos empacotados é uma mistura de urucum com fubá.  Emprega-se para dar coloração vermelho-alaranjado ao arroz, patês, molhos, aves e carnes de todos os tipos.  Para obter a cor desejada, dissolva o colorau no óleo, antes de refogar a cebola e o alho nas preparações.
A Páprica, essa sim derivada do pimentão vermelho, inclusive as suas sementes.  Este pode ser doce ou picante.  Tanto uma quanto outra servem para dar sabor e cor a patês, carnes para linguiças, salgadinhos, ovos, legumes, aves e carnes suínas.

Gengibre A raiz do gengibre tem sabor picante e cheiro acentuado.  No Norte do Brasil ela é usada para temperar alguns pratos típicos, como a moqueca de peixe.  E, no quentão, seu consumo é imprescindível.
Em pó, tempera carnes de porco e aromatiza massas de biscoitos e de pudins.  Na culinária japonesa e chinesa é considerada indispensável.
O gengibre tem ação bactericida, é desintoxicante e acredita-se também que possua poder afrodisíaco. Suas propriedades afrodisíacas e estimulantes são conhecidas há séculos. Na medicina chinesa tradicional, por sua reconhecida ação na circulação sanguínea, ele é utilizado contra a disfunção erétil. Além disso, o óleo de gengibre também é utilizado para massagear o abdômen, provocando calor ao corpo e excitando os órgãos sexuais.

Louro  O louro é utilizado como aromatizante e como estimulante do apetite.  Empregam-se folhas inteiras ou em pó.  Serve para temperar sopas, alguns pratos de peixes e frutos do mar, legumes, cereais como feijão e arroz, carnes de todos os tipos inclusive de aves e bovinos.
Antigamente achavam que o louro possuia uma ação curativa contra várias epidemias, mas nada ficou comprovado, a não ser a fé do povo.

Noz Moscada  É também uma planta, cujos frutos são utilizados largamente na culinária.  Ralada, serve para dar sabor característico a sopas, molhos, recheios de carne e frango ensopadas ou assadas.  É utilizada, ainda, na preparação de coquetéis e, polvilhada na composição de algumas bebidas.
Seu sabor lembra uma mistura de pimenta-do-reino com canela, porém mais sutil e aromático; por ser levemente adstringente, se sai melhor em pratos salgados.
Possui cerca de 10% de óleo essencial, composto principalmente por hidrocarbonetos. Em altas dosagens, possui um leve teor de substâncias alucinógenas, geralmente mais de uma semente. Não se recomenda que mulheres grávidas façam uso desse condimento, pois, supostamente provoca aborto.

Tomilho Tempero usado na preparação de crustáceos, omeletes, molhos de tomate, frango e carnes ensopadas ou assadas.
Também é muito utilizado quando seco no preparo das ervas de provença, além de combinar muito bem com carnes, vegetais e molhos para salada. O tomilho é uma fonte de vitaminas C, D, e complexo-B, além de conter iodo, sódio, silica e sulfato.
De aspecto delicado com uma fragrância penetrante, o tomilho é uma erva que todos deveríamos investigar e apreciar. E com cerca de 60 variedades diferentes incluindo o tomilho francês (comum), o tomilho-limão, tomilho-laranja e tomilho-prateado, esta erva irá certamente apimentar a sua vida.
Desinfetante, antisséptico, antitosse, antiinflamatório, fluidificante (para a tosse), broncoespasmódico, expectorante.

Zimbro Tem suas sementes parecidas com as pímentas pretas: são apenas um pouco maiores.  Usa-se muito na cozinha alemã (chucrute) e também pode ser usado em molhos para carne.  É com o zimbro seco, macerado e destilado que se prepara a genebra, uma bebida de sabor e teor alcóolico considerados fortes.
As bagas secas de zimbro (inteiras ou moídas) são usadas no preparo de patês e de marinados, em conservas,  e em pratos feitos com batatas. Mas, são as carnes de caça as maiores beneficiadas com a adição do zimbro, perdendo o sabor forte, muitas vezes rejeitado. As bagas frescas são mais indicadas para fazer conservas que acompanham carnes frias.

Como vimos, temperos e condimentos, são substâncias e instrumentos que servimos para tornar a comida mais atrativa ou atraente, aromatizando-a e ressaltando-lhe o sabor a cor e o aroma. Mas, lembre-se, o excesso no uso de quaisquer temperos ou condimentos podem, muitas vezes, tirar o aroma do alimento, então, perdeu sua finalidade, que é a de realçar o sabor e não confundí-lo.  Portanto, coloquemos nossos condimentos com bastante critério e sempre experimentando, só assim para obtermos o sucesso desejado em nossos pratos. As pimentas, por exemplo, merecem uma atenção especial.  Usadas sem critério, pode-se "perder" uma excelente preparação por seu uso em excesso.
Agora, vale a pena experimentar novos sabores e aromas!





Fonte:
Comer Bem - Companhia Editora Nacional
Wikipedia - Vários
www.nutricaoempauta.com.br
Manual da Culinária Brasileira - Editora Prestígio